olhe o que sobrou!
Olhe para mim
Veja o que sobrou Daquela obra prima Que um dia tu aprovaste Aquela criança linda Que da vida nada sabia Que foi enredada pelo tempo Envolvida pelo vento E veja o que sobrou Olhe para mim Se tiveres coragem Critique as bobagens Feitas na inocência Caminhos sem volta Fora da decência Olhe para mim Veja o que sobrou Um corpo velho e cansado Um espirito estrupidado Que neste mundo se ferrou Olhe para mim E tente entender A razão de minhas tristezas Da dor da pobreza Do meu espirito fraco Dos caminhos tortuosos Que me trouxeram ate aqui Olhe para mim E veja o que sobrou! Um Poeta triste Vivendo em desamor!
Alberto Gonçalves
Enviado por Alberto Gonçalves em 20/02/2016
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